Linguagens subjetivas: A arte itatinhense/baiana entretecida em "O velho e o mar" de Hemingway.

Intertextualidade subjetiva entre linguagens: Arte baiana e "O velho e o mar" de Hemingway

Santiago, o pescador: Arte itatinhense - BA

O LIVRO: O Velho e o Mar é um dos principais livros da carreira de Ernest Hemingway. Título mais vendido do autor no Brasil, foi agraciado com o Prêmio Pulitzer, em 1954.

SINOPSE: Depois de anos na profissão, o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe há 84 dias. Por isso já diziam que ele era um azarento da pior espécie. Mas Santiago tinha coragem, acreditava em si mesmo, e parte sozinho para alto mar, munido da certeza de que, desta vez, seria bem sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.

Arte baiana "O pescador"

CONTEXTUALIZAÇÃO: Em viagem pelo nordeste neste ano de 2019, me deparei fruindo novamente a arte dos mais diversos lugares a que passei. Simplesmente arte com qualidade, habilidade, talento. Em Itatim - BA, foi bater o olho na arte em argila com o molde de um pescador - a que não consta o nome do artista, mas fiquei sabendo pelo vendedor que são de diversos artistas que moram nas redondezas do lugar - que logo me veio à mente a literatura "O velho e o mar" de Hemingway. Embora o peixe na arte em argila não retrate o tamanho do peixe pescado mar afora por Santiago, para mim, o simples pescador em seu pequeno barco em argila, retrata com propriedade o velho e experiente pescador. Fica um convite à leitura desta magnífica obra que conduz à uma experiência de luta, labuta e de superação aos desafios que nos são apresentados na vida.