Os valores referem-se a trocas
afetivas que o sujeito realiza com o exterior (Araújo, 2007). Surgem daí a projeção de
sentimentos positivos sobre objetos, e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si
mesmo.” Assim, sabendo que as “trocas afetivas” que realizamos com o ambiente e
as pessoas à nossa volta ocorrem invariavelmente ao longo da vida, é possível
afirmar que nossos valores estão em constante construção. A formação dos valores ainda se passa sobre o
período em que o educando se encontra na escola, sendo este meio, um ambiente
com o qual ele se relaciona afetivamente, além das pessoas que se encontram
neste. Portanto, é imprescindível que a escola e seus indivíduos estejam
preparados para despertar sentimentos positivos e que valorizem seus educandos.
Partindo do preceito psicológico de que a “identidade é uma construção
dinâmica da unidade da consciência de si” - imbricado aí os valores - torna-se
cada vez mais explicita a necessidade da escola se envolver neste processo,
seja lá a idade que os educandos tiverem. Contudo, quanto mais velho for o
educando, mais valores estarão presentes em sua identidade, o que não significa que
estes não possam ser reforçados, modificados, ou mesmo criados quando inexistirem.
ARAUJO, U. A construção psicológica e social
dos valores, 2007. Disponível em <http://www.revistahumanum.org/revista/wp.../9Klz1uaBTa04UlisesA71.pdf>
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