REVOLUÇÕES EDUCATIVAS

As transformações na educação atenderam em cada momento da história singularidades específicas a necessidade exigida pelo contexto de cada época.

No primeiro momento da educação – escola aristocrática –, o ensino era ministrado de forma particular, à qual o professor atendia aos filhos dos nobres, reis, em suas casas individualmente. O conhecimento era proporcionado então à elite que podia pagar pela transmissão do saber do professor.

Para o segundo momento, o estado – dissociado da igreja para essa missão – assume a responsabilidade pela educação, mas quem frequenta a escola ainda são poucos, ou seja, só os meninos tinham acesso ao ensino. Nesta sala de aula é perceptível a ideia de homogeneidade, ou seja, todos os meninos são brancos (escolhidos), com mesma estatura, comportados e organizados como observamos na foto abaixo da década de XX.
Sala de aula da Escola Caetano de Campos, colégio frequentado
pelas crianças da elite paulistana, década de 1920.


Já o professor neste contexto, tinha o papel soberano, detinha o conhecimento – posição superior – e o transmitia.

A partir de 1930, com a revolução educacional surge a universalização e democratização contemporânea do ensino, pois agora, a sala de aula é para todos independentemente de gênero, condição social, econômica, física, psíquica, cultural, religiosa, racial ou ideológica. Essa necessidade contemporânea não se dá por acaso. As transformações pelo mundo advindas da expansão da revolução industrial a partir do século XIX faz com que a educação prepare os educandos para atender aos meios de produção das indústrias, no campo, comércio, ou seja, para que atender a sociedade em geral.
Linha de montagem da Ford, em 1.913.


Assim, a escola deste momento é para meninos, meninas, jovens, adultos, ricos, pobres, negros, brancos, hiperativos, deficientes, enfim para todos, mas a imagem do professor é ainda a de transmissor do conhecimento.

Precisamos, neste novo momento, refletir sobre a sala de aula atual, na qual o professor já não é mais um transmissor de conhecimentos – o centro do saber - e sim, um interventor no processo educativo, pois a educação atual acontece em ambientes diversos (nas ruas, meios virtuais, no trabalho) proporcionando conhecimentos e potenciais múltiplos.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/RepublicaVelha.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Ford
Araujo, U.F. Temas transversais e a estratégia de projetos.

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